terça-feira, 30 de março de 2010

EFG no lançamento da Revista Canal.com/UFMA

Alunos do curso de Jornalismo lançam terceira edição da Revista Canal.com
A terceira edição da revista está centrada no tema “Educação” que serviu para debate durante a solenidade






Os alunos do curso de Comunicação Social, habilitação Jornalismo, do 5º ao 8º período, lançaram no Palácio Cristo Rei, a terceira Edição da revista laboratório Canal.com.

Com o tema voltado para a educação, a estudante Izabel Almeida, que integrou a mesa de abertura da solenidade e participou da terceira edição da revista, confessou que foi um trabalho de muita dedicação. “Desde o semestre passado estávamos trabalhando, dentro e fora da cidade, para analisar o acesso à educação nos interiores do estado, saindo mais da realidade na capital”, contou.

A coordenadora do UNICEF/MA, Eliana Almeida, parabenizou a Universidade Federal do Maranhão (UFMA) pela dedicação e ousadia da criação da revista. “Pautar a Educação, como tema desta, é algo muito difícil, por ser um assunto que amplia a discussão. Este conteúdo, serviu como referência para o MEC, que pensou no debate e apresentação de um seminário internacional em Buenos Aires (Argentina)”, discursou.

A professora Vera Salles relatou que o trabalho de elaboração da revista é importante para exercitar a prática na área jornalística, sendo que ainda não há verba para circulação e impressão. “Não é possível fazer uma revista sozinho, o trabalho tem que ser em equipe e serve como atividade pedagógica para o estudo na sociedade, e este processo entra como uma troca de conhecimentos”, completou.

O reitor em exercício, Antônio Oliveira, parabenizou os alunos pelo esforço na realização da revista, bem como os prefeitos dos municípios visitados, que deram todo o apoio. “A revista é um conhecimento permeável para o curso de Comunicação, tendo em vista que tudo surge a partir de uma ideia discutida e elaborada para melhor desenvolvimento do material”, completou.

Em seguida, os organizadores do evento exibiram um vídeo gravado na cidade de Humberto de Campos, e produzido por alunos da disciplina de produção da revista, e que estará disponível no final desta matéria.

A mesa de diálogos foi mediada pela professora Vera Salles e formada pelo representante da Escola de Governantes no Maranhão, professor Jhonatan Almada; pelo diretor executivo da Agência Matraca, Marcelo Amorim; pela secretária de Educação doo município maranhense Humberto de Campos, Raimunda Nonata; e pela representante da UNICEF/MA, Imaculada Prieto. O tema Educação foi amplamente discutido pelos participantes da mesa, dentre muitos fatores foram abordados pontos como a falta de investimento na educação; a construção de mais escolas; abertura de concursos para professores e melhoria no índice do desenvolvimento de ensino básico.

“Com a dificuldade de acesso e entendimento das estatísticas, reprodutora do senso comum, não conseguimos analisá-la, e são poucas as mídias brasileiras que tratam a educação como um assunto diário”, declara o diretor executivo da Agência Matraca.



Conheça mais sobre a Revista:

O terceiro número da revista Canal.com dá continuidade a proposta anterior, agora com a participação dos alunos do 5º, 6º, 7º e 8º períodos de 2009 do Curso de Comunicação Social da UFMA, matriculados na disciplina Jornalismo Semanal (revista), reafirmando o quanto é importante a prática laboratorial, principalmente para capacitar jovens que vão se iniciar no terreno profissional.

Este número inclui uma novidade: tem como uma das principais fontes o relatório sobre a “Situação da Infância e da Adolescência Brasileira de 2009-O Direito de Aprender: Potencializar avanços e reduzir desigualdades”, produzido pela UNICEF, e que foi o ponto de partida para a construção de todas as editorias, de forma a mostrar qual é a o panorama da Educação no Maranhão.

A revista retrata também as diversas etapas do ensino desde a Educação Infantil, passando pela Fundamental até o Médio, e revela o quanto é importante não só informar sobre as dificuldades enfrentadas, mas mostrar que os avanços, mesmo que modestos, podem contribuir para mudar a realidade de crianças e adolescentes. 

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